sexta-feira, 11 de abril de 2014



         O tema predestinação absoluta versus livre-arbítrio é algo crucial para entendermos plenamente a nossa relação com Deus, e sendo ele a base da Teologia, especialmente da Escatologia é estranha a leviandade “o assunto é polêmico”, discuti-lo se faz necessário, sendo esta a exata proposta deste Blog. 

DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO

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Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora vinte e seis Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais trinta (30) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de maior e melhor avaliação ─ talvez mais didática e também e incisiva devido à desinformação sobre este e outros assuntos ─, em função de questionamentos com pouca fundamentação... Para acessar os demais, dos atuais vinte e sete Blogs, basta clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.


INFORMAÇÃO

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Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia  que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO ─ clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá ou na lista constante do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO  aquele que não emite opinião, nem modera de forma incisiva os debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade.


CONSIDERAÇÕES INICIAIS (REITERAÇÃO INTENCIONAL)

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         Esta preocupação tem o seu início na avaliação de prioridades quanto à questão lingüística, quando de forma despropositada se promoveu a inócua chamada Correção Ortográfica: sobre a qual escrevi o que segue:
Tenho ciência que ao postar o meu primeiro Blog (bem anterior a este), de fato me tornei mais um formador de opinião nesta Mídia, assim sendo, estou me permitindo fazer aqui (neste, que é o segundo, assim foi naquele) uma jocosa crítica contra o chamado Acordo Ortográfico; ao qual o Brasil se submeteu, como que, pacificamente, não tendo, ironicamente, Portugal o aceite legal de transição de quatro anos como o nosso e sim de seis anos e nem sei exatamente a situação dos demais signatários.


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Embora “trema” ao escrever o que segue, o fato é que estou de volta às minhas antigas idéias (não ideias), enquanto (até 2013, que já se foi e continuo assim) a lei me permitir ─ continuo não me importando ─, para estar tranqüilo (não tranquilo) comigo, justamente porque quero continuar a comer pão com lingüiça (não com linguiça) e de igual modo, ser conseqüente (não consequente) com o que entendo como correto, consistente e efetivamente lógico, cuja mudança vejo como inconseqüente e não inconsequente. Porque de fato a presença do trema não é simplesmente um sinal ortográfico  e sim o que faz existir um fonema (grego Φωνń, som) perfeitamente pronunciado (o “u”), ouvido e útil quanto a sua existência no “belofono”. Também (como bons exemplos a serem seguidos), sabe-se que não há esse tipo de acordo entre a Inglaterra e os Estados Unidos da América do Norte, nem essa pretensa homogeneidade aqui acordada por nós, com os países de língua portuguesa, entretanto, a língua falada nas duas importantes nações acima citadas é o inglês  embora pareça óbvio e redundante o que estou dizendo aqui neste final de parágrafo, o fato é, que se insinuou esta necessidade de equivalência como pressuposto para continuarmos como língua portuguesa.


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De igual modo, parece-me que não existe essa norma, no conjunto chamado Reino Unido e, outro fato muito interessante é que a Alemanha convive tranqüilamente (não tranquilamente) com uma espécie de babel de dialetos, sendo o idioma falado na Alemanha, o alemão. Daí, como argüidor (não arguidor), querer saber se o Acordo Ortográfico (já de fato lei no Brasil) é de direito e de fato realidade em todos os países signatários... Vale à pena pensar seriamente e melhor nesse negócio chamado Acordo Ortográfico até que chegue o ano 2013... Ainda continuo com a mesma visão ruim sobre essa questão.           


PRÓLOGO I

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         Praticamente em todas as igrejas que defendem o livre-arbítrio; sempre que alguém busca debater (ou traz para discussão) o assunto predestinação absoluta na Escola Dominical, os professores entram em pânico e impedem a todo custo a discussão sobre o tema. De igual modo se for inquirida a maioria dos pastores destas mesmas igrejas, quase sempre dizem que isto é heresia, no entanto não sabem exatamente explicar biblicamente o que estão afirmando. O interessante é que a recíproca é verdadeira no caso contrário  os das igrejas que defendem a predestinação absoluta, quando questionadas quanto ao livre-arbítrio.    


PRÓLOGO II

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         A doutrina da Predestinação Absoluta foi sistematizada pelo grande e importante reformador João Calvino (1509-1564), inclusive, de alguma forma, incorporando-a a sua raiz anterior, a doutrina agostiniana da Iluminação Divina. Também sistematizou ou deu efetiva forma à fé evangélica. Todavia, sem levar em conta Jacó Armínio (1560-1609), que defendeu o livre-arbítrio em contraposição ao calvinismo, e abriu caminho para uma série de ismos (as idéias sobre o livre-arbítrio) a partir do seu nome, os vários arminianismos, de grandes outros líderes reformistas; com os quais também não quero me envolver neste Estudo (nem com Armínio, reitero) e sim tão-somente com Calvino e a Bíblia, pelo fato do meu interesse não ser o de defender o arminianismo e sim eu mesmo provar com a Bíblia a plena regra do livre-arbítrio em oposição à predestinação absoluta. Nele (neste Estudo) buscarei com base bíblica, filosófica, lógica, matemática e com avaliação do que seria justo ou não, provar que a doutrina da Predestinação Absoluta não é regra bíblica como defendeu Calvino que a sistematizou como tal, mas sim o livre-arbítrio. Por este motivo vou refutá-la aqui neste Estudo e também aproveito  já que falei de Calvino o grande reformador  , para dizer que precisaríamos, como que, continuar ou inaugurar um novo processo geral de Reforma; no qual, de maneira urgente também baníssemos do nosso meio uma série de outras coisas estranhas, que nele penetrou e tem conseguido ser pior que as heresias existentes antes da Reforma.


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         Reiterando, a maneira didática como procurarei conduzir este Estudo, não irá contemplar o uso das terminologias históricas desses assuntos, tais como:          Soterologia (Doutrina, Estudo da salvação), Monergismo (Dependência somente de Deus para a salvação), Sinergismo (Participação também do homem na salvação), Pelagianismo (livre-arbítrio, relativo a Pelágio), Semipelagianismo (idem a Pelágio), Arminianos do coração e Arminianos da cabeça (idéias de outros defensores), que julgo ─ o identificar essas idéias e seus autores, o tão-somente identificar-se como bem informado do ponto de vista cultural ─, não acrescentar elementos didáticos para melhor entendimento do assunto. Também refuto de antemão a construção “arbítrio liberto” ou “vontade liberta” em detrimento da denominação livre-arbítrio, que de forma etimológica e semântica define exatamente o que é este direito dado a nós por Deus. Ainda, o elementar, didático e fácil de constatar é que a graça de Deus para a salvação (Efésios 2. 8) é de igual modo, exatamente se fazendo uma leitura semântica correta, “o de graça” (o que já foi pago por Jesus, Colossenses 2. 14-15). A leitura semântica correta de tudo o que é bíblico ─ e até em qualquer obra escrita ─, tem sido e continuará sendo para aqueles que não atentarem para esta importante coisa, o grande entrave para o pleno entendimento do que se lê e estuda... Falarei sobre isto no decorrer do Estudo.            


DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA NÃO

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         As considerações que fiz sobre o texto do capítulo treze da carta de Paulo aos de Corinto em trabalho anterior, de alguma forma, elucidam e nos conduzem a caminhar na contestação e abandono da sistematização agostiniana da chamada doutrina da Iluminação Divina.

Conversava com dois eminentes pastores; e quando falava sobre o meu neologismo Concomitância do Contraditório  explicado com detalhes no meu primeiro Blog com o título Considerações Iniciais: ser gramaticalmente errado o “do”, porquanto aquilo que é concomitante o é com ou a (caminha junto); o erro “do” preposição do visa subordinar sine qua non o contraditório às nossas conclusões ; citei e trouxe para constatação que o texto sagrado contempla na sua trajetória de ensinamentos ou o que entendo literalmente como revelação progressiva, que se completa no ministério do Senhor Jesus, que Paulo chama de plenitude dos tempos, conforme Efésios 1. 10, Gálatas 4. 4 e Tito 1. 3, como detalho no capítulo, O Batismo Inaugural do Espírito Santo no livro ainda por editar O Mover do Espírito, do qual esse pequeno estudo faz parte como subtítulo.


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Estranhei, e fiquei surpreso, em ver que os irmãos caminharam em identificar essa trajetória progressiva; que está dentro do que é físico, e não do metafísico, pois foram eventos e ensinamentos, que ajustaram a visão judaica do Antigo Testamento à do Novo; e a confundiram com a doutrina da Iluminação Divina de Agostinho (como se fosse parte disso), que, inclusive, tem no seu pressuposto de roteiro a Alegoria da Caverna de Sócrates em Platão na sua obra A República. Para qual idéia, o entendimento desses dois pastores, faria pleno sentido a pergunta de Sócrates a Fedro, conforme a obra de Platão, Fedro, quando disse ─ Um homem que não conhece as verdadeiras qualidades de cada coisa será capaz de perceber a maior ou menor semelhança entre um objeto desconhecido e os que lhe são familiares?

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Primeiro ─ A revelação progressiva histórica foi um fato ─, porquanto após o sacrifício do Senhor Jesus e o início da sua Igreja fundamentada na doutrina dos apóstolos aprendida do Senhor Jesus; não mais foram ou são sacrificados animais para o perdão de pecados, que não tem nada a ver com a chamada doutrina da Iluminação Divina, sistematizada por Agostinho, que foi uma espécie de raiz para se chegar a Predestinação Absoluta de Calvino.


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Segundo ─ É improcedente do ponto de vista bíblico essa visão agostiniana da iluminação divina, até porque, a sua base de fundamentação foi a alegoria da caverna de Sócrates em Platão, que sofre reparos de otimização por parte de Paulo em I Cor. Capítulo treze. O pressuposto de Sócrates em Platão quanto à alegoria da caverna; é o maravilhoso estudar, conjeturar, raciocinar, debater e concluir dentro do que é perfeitamente possível ao homem, esse maravilhoso animal racional, e também um ser espiritual que é a imagem e semelhança do Deus Criador; todavia, toda essa pujança do saber humano está e sempre estará aquém da inescrutável sabedoria de Deus. No entanto, sendo o paradigma da alegoria da caverna de Sócrates em Platão o pleno conhecimento humano  que corresponde ao estando na caverna (estado de ignorância), quando ao de lá sair representar o ter chegado a esse conhecimento (o fim da ignorância)  , que Paulo sentencia ser em parte; e de igual modo, isto é a essência da filosofia de Plotino, que sistematizou o Gnosticismo oriundo de Sócrates em Fedon de Platão. Sendo esse o principal ingrediente da filosófica teologia de Agostinho, que ajudou a também contaminar toda a Teologia Católica Romana, a Patrística e até a maioria dos teólogos evangélicos pós Reforma, pois a influencia platônica foi plena até Tomás de Aquino, cuja visão filosófica era aristotélica, a partir de quem e quando o neoplatonismo começou a perder sua grande influência. Nesta agora, não revelação progressiva (todo o encadeamento de idéias da evolução religiosa), porque a que me refiro já se completara, e sim, esta outra, que é uma espécie de cadeia evolutiva (nesta progressão) de agrilhoamento acadêmico-filosófico sem fim, que perpetua e cria novas heresias.


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Além disso, o texto sagrado decididamente não sanciona a idéia de Iluminação Divina com os contornos da sistematização de Agostinho, que é inclusive o pilar ou base da também improcedente doutrina da Predestinação Absoluta, que veio a ser sistematizada definitivamente por João Calvino. Se você teve contato com Trabalho meu de como Paulo contestou e também usou filosofia grega estará lembrando-se da avaliação que fiz dos versículos nove a doze de I Coríntios capítulo treze e constatará que Paulo, na paráfrase feita ali, usa também, e é isto um fato, a maravilhosa alegoria da caverna de Sócrates em Platão; maravilhosa, sim, mas em parte, segundo Paulo, para mostrar nesta paráfrase, que o referencial ou paradigma não é o sair da caverna chegando ao conhecimento, e sim o Evangelho de Cristo, que é o conhecer a Deus como somos “plenamente conhecidos por Ele” (I Cor. 13. 12d), que é também o conhecimento maior que o humano, o qual é em “parte” (reiterando), como diz Paulo de forma enfática neste texto de I Coríntios capítulo treze.


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Para elucidar junto a você, essa nossa negação da doutrina da iluminação divina de Agostinho: Pense primeiramente que o livre-arbítrio no texto sagrado é regra plena, ler o livro Ceia, sim! Cruz, não! de minha autoria no qual mostro ser de fato incompatível este entendimento e doutrina com os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos, para ser aceito como regra bíblica.


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Vou esclarecer melhor, pois já imagino que você possa estar fazendo uma pequena confusão entre essa doutrina agostiniana e a ação do Espírito Santo do Senhor e o seu efetivo ministério começado no Pentecostes ─ me perdoe, se esse não for o seu caso, entretanto muitos não têm entendido essa coisa muito importante. Mas, se para muitos, não deu para entender ainda? Vou prosseguir com maiores detalhes; até pelo fato dos teólogos mais esclarecidos terem elegido o termo iluminação do Espírito Santo para a correta leitura da Bíblia.


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No livro do profeta Joel 2. 28-32 também Isaías 44.3, Ezequiel 36. 27-29 Zacarias 12. 10 e Atos 2. 1-4 somos informados por Joel e os outros profetas, o que aconteceria, e no livro de Atos temos o relato do cumprimento dessa profecia, que também já havia sido reiterado pelo Senhor Jesus, conforme João 16. 7-15. Nos dois textos; o de Joel, a promessa e o de Atos, o início do ministério do espírito Santo, há um ponto muitíssimo importante que é a promessa e a garantia da ação do Espírito Santo sobre toda a “carne” ou literalmente sobre todos os seres humanos, que é explicado o porquê no texto do evangelho de João 16. 8-11 ─ E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

  
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As ponderações feitas até agora sobre a doutrina da Iluminação Divina e o efetivo ministério do espírito Santo, é para que você não confundir uma coisa com a outra e acabar aceitando a tese agostiniana por parecer com o ministério do Espírito Santo, que é identificado com o pleno livre-arbítrio e literalmente pertinente com João 3. 16, que é o texto áureo da Bíblia, que nos permite criar uma paráfrase, considerando João 8. 8-11 para o texto de João 3. 16: ─ Deus tendo amado a todos os seres humanos; pagou os pecados desses, com a vida do seu Filho e para que esses se arrependam; disponibilizou o seu Espírito Santo, a todo o momento na vida desses, para que isto venha acontecer.


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Para você entender as dificuldades de Agostinho, compreendê-lo e não aceitar ─ como eu, a doutrina da Iluminação Divina e a posterior Predestinação Absoluta. A sua doutrina da iluminação divina, misturava ou dependia da predestinação absoluta versus livre-arbítrio ─ um binômio incompatível ─, ou seja, a iluminação divina de Agostinho não é você plena e livremente resolver aceitar a salvação, quando lendo ou ouvindo a Palavra sendo ajudado no ouvir ou estudar, pelo Espírito Santo. Mas sim, “um quase livre aceitar”, quando é Deus que determina efetivamente se vai ou não te ajudar para a salvação ou te prejudicar para a perdição; não há de fato essa afirmação literal de prejudicar, todavia aceitar ou defender a prévia escolha para salvação ou perdição como regra, infere inevitavelmente essa conclusão. O lamentável, quanto a esse conjunto de entendimentos que infelizmente é verdade para denominações e líderes importantes; sendo, exatamente o que fere o ponto mais importante de tudo isto, que é a graça; que nos habilita a salvação. Esses pressupostos tornam a graça em “pseudo ou meia graça”, como escolha ou até um prêmio, por não sei o que; só mesmo a misericórdia de Deus, para entender tanta ambigüidade. Graça é sem nenhuma etimologia grega versus português, Jesus ter quitado plenamente a dívida dos pecados de toda a humanidade lá no calvário, conforme Efésios 2. 8 sendo que esta graça já nos foi dada indistintamente pela simples aceitação, e gratuitamente, da nossa parte, mas pago pelo Senhor Jesus, Romanos 8. 1 e também Colossenses 2. 14-15 ─ e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; e tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.


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Não vou fazer aqui um estudo profundo sobre essa doutrina e a sua improcedência; até porque tenho que voltar imediatamente às considerações sobre a carta de Paulo aos de Corinto e, também porque vou explicar de maneira abrangente o que foi gerado por esse entendimento, a Predestinação Absoluta de Calvino, todavia vou explicar melhor o que é a graça no texto sagrado e a graça nesta doutrina.

 
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Nela (nesta doutrina), a iluminação divina, a graça corresponde ─ não a exata justificação em Cristo  ─, e sim, através dessa iluminação, uma espécie de robotização (seria se assim fosse) predeterminada por Deus a alguns para que atinjam a salvação, e por conseqüência a perdição àqueles que não a receberem; pois o pressuposto dessa doutrina, embora esteja envolvido numa “auréola” agostiniana do Deus excessivamente amor, a partir de uma questão mal resolvida entre Agostinho e o maniqueísmo; na qual observamos que a contaminação do seu contato de fato com essa seita e a valorização exacerbada dada por ele aos conceitos socráticos em Platão contribuiu tremendamente para a ambigüidade dessa doutrina. Que conclui que tudo o que nos conduz à salvação ─ algum de nós  ─, depende unicamente de Deus; pois o livre arbítrio muito claro em todo o texto sagrado, através da proposta de opção ou escolha feita a nós por Deus é relativo, e só na direção do ávido e único desejo de pecar, sendo o não pecar obra exclusiva dessa iluminação, ou seja, o livre-arbítrio de Agostinho e seus seguidores; é algo semi, ambíguo, relativo, ou sei lá o que é o livre-arbítrio para essas correntes de pensamento?


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Paulo diz em Efésios 2. 8  Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie... Paulo, o grande sistematizador teológico do Novo Testamento, explica de maneira muitíssimo clara o que é a graça e os seus efeitos em Romanos 5.1-11, esse texto já foi reproduzido anteriormente, buscando informar a coerência da sistematização de Paulo que de forma plena é associada à justificação ou como já está documentado acima em Colossenses 2. 14-15, texto grafado antes deste de Efésios 2. 8, que identifica de maneira contundente, o substantivo “graça” ─ que é favor imerecido com o também substantivo “justificação”, que não torna nada engraçado (adjetivo) e sim justificado (também adjetivo). Ainda, é triste e nada engraçado que a justificação que Deus deu gratuitamente (pela sua graça) a toda raça humana como regra, por intermédio do sacrifício do Senhor Jesus na cruz (João 3. 16); possa ser entendida como parcial através da doutrina da iluminação divina, que torna os que não a têm e também não terão opção de escolher a salvação; como literalmente “desgraçados”, ou seja, diferentemente, a graça é universal e absoluta.


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Leia toda a carta de Paulo aos Romanos, que ajudará a entender melhor a questão graça, e também todo o Novo Testamento; e quanto ao livre-arbítrio, que é regra clara no texto sagrado e a predestinação, que é exceção no que a Bíblia ensina; que especificamente têm-se estes textos que a evidenciam: Provérbios 16. 4, Romanos 8. 29-30, Efésios 1. 4-5, Efésios 1. 11, II Tessalonicenses 2. 13 e I Pedro 1. 2, os quais explicarei com detalhes quando tratar da Predestinação Absoluta de Calvino, nas suas nuances etimológica e semântica.


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Querendo você entender melhor essa questão predestinação; leia o livro Ceia, sim! Cruz, não! de minha autoria; que num estudo sério e sintético, mostra o livre-arbítrio como regra clara na Bíblia, convivendo de maneira ótima e pertinente com a Predestinação Eventual Específica (exatamente diferente da absoluta), que é a que cumpre profecias, sendo exceção. Até porque ela é “eventual e especifica”.

  
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Concluindo essa pequena ponderação sobre a doutrina da Iluminação Divina; afirmo que decididamente o livre-arbítrio pleno é regra clara na Bíblia, conseqüentemente a predestinação absoluta insinuada por Agostinho e sistematizada por Calvino não procede como regra e sim exceção, conforme demonstrei em meu livro anterior; porquanto sendo o livre-arbítrio a verdadeira regra bíblica ─ a predestinação só pode existir como exceção  ─; quando aconteceu e acontece em um pequeníssimo número de pessoas, as quais estão ou estarão intrinsecamente ligadas a uma determinada profecia, sendo essa a causa dessa e de qualquer predestinação, que invariavelmente se cumpre na sua hora, dia, mês, ano, lugar, evento e pessoa, daí a denominação que lhe dei, de “Eventual e Específica”.     


                                     PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA NÃO

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Antes de dar prosseguimento ao que chamo de evolução da doutrina da Iluminação Divina de Agostinho, a Predestinação Absoluta sistematizada por Calvino, vale a pena lembrar-se de antemão ─  e isso será reiterado por mim ─, que a primeira e principal prova de ser o livre-arbítrio, a regra bíblica para o comportamento dos seres humanos, foi o fato da queda de Satanás e dos anjos que o seguiam terem se rebelado contra Deus ─ exatamente por terem o livre-arbítrio. Isso aconteceu antes da criação do homem; que também, desde a sua criação teve ─ como todos nós temos hoje, o livre direito de escolher entre o obedecer ou não a Deus. A partir disto, vale à pena lembrar e esclarecer, que o livre-arbítrio não tem nenhuma relação direta com a liberdade de fazermos o que quisermos sem as penas da condenação quando da feitura do mal ─  como algumas correntes têm explicado, que assim não sendo, não existiria de fato o livre-arbítrio. Conclusão infantil, nada inteligente do ponto de vista lingüístico, conseqüentemente heresia segundo a Bíblia. Porque livre-arbítrio ─ entendam os que não têm tido capacidade para entender este elementar fato  ; é em última análise poder fazer algo proibido ou não, e sendo para o errado, conseqüentemente demandará as penas da lei; totalmente diferente do não poder cognitivamente intentar e fazer o que é proibido e errado, que é o estar predestinado e programado a só agir de uma predeterminada maneira.

 
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E como costumo dizer: o livre-arbítrio foi e é coisa tão séria; que demandou a existência de alguns predestinados (que chamei e chamo, de eventuais específicos), como aparecem no texto bíblico  ─ que citarei na contraposição à Predestinação Absoluta de Calvino, no decorrer deste Estudo.

   
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Avançando um pouco mais sobre essa questão: Todo o extenso trabalho de sistematização de Calvino sobre a predestinação sancionado no sínodo de Dort, realizado a partir 13 de Novembro de 1618, em oposição ao armianismo (Jacó Armínio 1560-1609) que na realidade foi uma reedição da anterior polêmica entre Agostinho (345-430) e Pelágio (360-420)  ─, que discorre sobre os cinco pontos, que são: 1º  Total inabilidade humana para a salvação, 2º  Eleição e escolha incondicional, 3º  Redenção particular, 4º   Chamada eficaz do Espírito ou Graça irresistível, 5º  Perseverança dos santos ou segurança dos crentes. Dos quais vou fazer rápida avaliação sobre o primeiro e o segundo (os outros três não será preciso avaliá-los no momento) que usam indevidamente “eleição e escolha” como base de fundamentação; que pressupõem optar “por este ou estes” em detrimento ou oposição “a outro ou aos outros”; não levando em conta o fato absolutamente verdadeiro de que o pressuposto de predestinação remete para eventos no pré-natal onde e quando se daria a predeterminação do futuro pós-natal dessa pessoa ou no caso específico, para antes da fecundação ─ o momento em que o indivíduo ainda não existe. Que dentro da visão calvinista o que teríamos seria: fecundados dois ou mais óvulos, Deus começa a iluminar por meio do seu Espírito Santo, um desses seres em formação, que a estatística tem mostrado ser o número de salvos menor que o de perdidos, isso, entendo, pela maior “opção” pelo erro, e não em função efetiva da predestinação; predestinando-o para a salvação e os outros que não teriam essa iluminação ─ por conseqüência, passarem pela gestação e após os seus nascimentos irem crescendo    independente das suas formas de viver ─, serem remetidos inevitavelmente para a condenação eterna, inclusive considere para a sua avaliação dessa doutrina, o período da absoluta inocência na infância, conforme Mateus 19. 14, Marcos 10. 14 e Lucas 18. 16, destes, que nesta visão, seriam bilhões de pré- cidadãos do inferno ─ sendo isto o que, por conseqüência, infere essa doutrina.


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Embora eu não pretenda discutir profundamente este assunto predestinação, pois, quero fazê-lo futuramente de maneira plena em livro e de forma mais abrangente (inclusive os outros três pontos), todavia, como já informei; vale à pena e é até necessário que se avalie as implicações da doutrina do livre-arbítrio e a da predestinação absoluta em função das ponderações feitas ao final do parágrafo anterior, que reclama explicações e respostas para o período da infância ─ que é de total inocência, de nós seres humanos quanto à salvação ou a perdição.


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No caso do calvinismo quanto à predestinação absoluta a coisa fica muito séria e até despropositada e sem nexo, porquanto como poderemos atribuir “depravação total” a um bebê ou infante ou ainda por inferência, a sua certa condenação e ida para o inferno? Continuando, e considerando tão-somente o pressuposto da depravação total, teríamos para o bebê e o infante uma espécie de lugar comum; quando aqueles, os predestinados para a salvação não teriam ou não poderiam usufruir a dita iluminação divina, pois ela é exercida cognitivamente pelo crer em Jesus, o entendimento racional que não cabe aos infantes, nessa doutrina da predestinação absoluta teria que inferir o previamente já estarem condenados como os predestinados para a perdição.


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Considerando a doutrina do livre-arbítrio (que não a tomo de Jacó Armínio e dos seus demais seguidores e sim do texto sagrado), a qual defendo e busco provar ser regra bíblica; não haverá nenhum problema para este universo de inocentes, que ainda não podem fazer a necessária escolha; que ao seu tempo exercerão esse direito dado por Deus em optar ou não pela salvação em Cristo Jesus. Mas a Bíblia fala de maneira clara e objetiva em predestinação, que já tenho explicado ser exceção e não regra, que se fosse colidiria frontalmente com o livre-arbítrio, que o é; tendo eu, desde o meu primeiro livro a denominado de Predestinação Eventual Específica, que é específica e eventual por ser a que cumpre profecias no seu tempo, lugar e pessoa.


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Preste bem a atenção a este e o parágrafo seguinte, no qual, procurarei responder à questão do predestinado eventual específico, que irá até o fim de sua vida praticar o mal; por conseqüência um perdido, e considerando o seu período de vida na faixa etária da plena inocência. Em primeiro lugar entendamos de forma inteligente que ninguém é preliminarmente predestinado por Deus para a perdição sendo que isto, que estou dizendo agora fere de maneira contundente a doutrina da predestinação absoluta; pois os poucos predestinados que cumprem profecias que também terão que passar pela idade da inocência ─ que não haveria nenhum problema quanto a isto, porquanto se foram predestinados para cumprir determinada profecia, não morrerão na fase da inocência ─, foram, como tenho reiterado, predestinados, não para a salvação ou perdição e sim para cumprirem profecias; porque os que têm livre-arbítrio podem não querer ser aquela pessoa por quem essa ou aquela profecia irá se cumprir, principalmente se for para o mal, que teria como conseqüência a perdição eterna... Não sei se o explicado por mim neste parágrafo lhe fez entender a importância e gravidade do livre-arbítrio; que por ser tão sério demanda a necessidade por parte de Deus de predestinar alguns que terão que cumprir profecias dadas (informadas) com séculos de antecedência, como é o caso das profecias bíblicas.


    
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No caso deste predestinado eventual que pratica o mal, que corresponderia literalmente ao caso de Judas Escariotes (Salmo 41. 9, Zacarias 11. 13, Atos 1. 18-20 e João 17. 12b), que como todo ser humano passou pela fase etária da infância da plena inocência. Nesta fase (na de Judas e de outros que praticam e praticarão o mal) aconteceu ou acontece o que muitos de nós poderíamos considerar como injusto ─ se não levarmos em consideração que os predestinados eventuais específicos, o são, para cumprir profecias ─ que só acontece depois na idade da plena consciência  ─; ou ainda, tanto no caso desses predestinados que irão cumprir profecias para o bem, como os que cumprirão para o mal, existe a constatação de que eles (os predestinados) têm parâmetros, ou melhor! Valores ou números; muito pequenos e estas pessoas, mesmo na sua fase da inocência, são aqueles predestinados específicos que cumprirão profecias; que no final deste estudo mostro ser da escala proporcional de frações da ordem de 0,0000001, milionésimos; se projetando para bilionésimos na evolução das gerações... Estudo sério quando trata de pessoas, tem que ir até a fundamentação matemática.


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Considere também, que se a menção que fiz nestes parágrafos acima fosse elaborada considerando tão-somente os predestinados que cumpriram profecias praticando o mal, quando em conseqüência iriam para o inferno; no entanto, a projeção numérica que usei ─ que está completa no final deste Trabalho ─, foi construída levando em conta todo o universo (conjunto) dos predestinados eventuais específicos, que cumprem as profecias para o bem e para o mal. Que considerando os exemplos dos predestinados eventuais específicos: Jeremias, João Batista, Judas e Paulo; tem-se para três deles; Jeremias, João Batista e Paulo, a associação com os que serão salvos, e Judas com a dos perdidos. Se você percebeu a conseqüência numérica disto; exatamente constatou que a relação proporcional entre eles é a de 4 para 1 ou os salvos são três quartos do conjunto dos predestinados eventuais específicos, e os perdidos correspondem a um quarto deste conjunto; que infere entender objetivamente que os predestinados que cumprem profecia para o mal. Além de já fazerem parte de um número bem reduzido de pessoas, que são as que têm ou terão ligação efetiva com profecias (os predestinados); pela amostragem literalmente verdadeira das quatro pessoas que citei acima e citarei ao final; serem os predestinados, que entenderíamos como os prejudicados (os que cumprem as profecias para o mal), também serem em número de 25% do já pequeníssimo número desses predestinados eventuais, que é o pequeno conjunto de pessoas da exceção à regra do livre-arbítrio dos bilhões de pessoas que Deus quer salvar pela livre opção por Cristo Jesus.

    
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Não me cobre no momento um detalhamento maior sobre este assunto neste pormenor. Entretanto lhe digo de maneira objetiva como já tenho feito em outros trabalhos sobre este mesmo Tema, que sendo o livre-arbítrio de fato a regra bíblica que rege a nossa relação com Deus, é fácil concluir inteligentemente, que sendo o livre-arbítrio o exercício intelectual de escolha (opção) de cada individuo; isto não poderá ser feito por aquele que ainda esta na fase etária da plena inocência, conseqüentemente há aqui uma perfeita conclusão lógica; que você poderá me cobrar que gostaria de melhores explicações; que lhe demonstro de maneira lógica, didática e bem simples: Quanto aos predestinados eventuais específicos que cumprem profecias para o bem; creio não ser preciso explicar o lógico destino deles para a salvação e não haver controvérsia quanto ao período da plena inocência deles  ─ que morrendo nesse período, isto não implicaria em nada controverso. Reiterando, o predestinado para cumprir o mal, não o é ou será para fazer exatamente o mal ─ o que estou dizendo não se trata de sofisma  ─, e sim para cumprir uma determinada profecia que implica em maldade; e óbvio é que em nenhuma criança na plena inocência se cumpre profecia de fazer maldade, ou até o bem, também nenhum predestinado eventual para cumprir profecia para o mal, morre na plena inocência antes de cumpri-la, cujo número de pessoas nesta situação é ínfimo, conforme o número da projeção construída por mim acima e no final do Estudo. E para que não fique em branco o contexto bíblico quanto a essa conclusão, citarei dois textos que são de fato para legitimação da Predestinação Eventual Especifica e não para a Predestinação Absoluta de Calvino, que são: Provérbios 16. 4    O Senhor fez tudo para um fim; sim, até o ímpio para o dia do mal. E também o texto de João 17. 12 ─ (...), nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição (Judas), para que se cumprisse a Escritura.


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Voltando à questão objetiva que envolve os substantivos eleição e escolha. Quanto a estes substantivos; como já ponderei acima, eles pressupõem a comparação entre indivíduos de um grupo, onde um deles seria “escolhido ou eleito” em detrimento do outro ou outros. Isto, este entendimento agostiniano-calvinista ou essa doutrina, leva para o momento em que um ser humano está começando a ser formado (fecundação, gestação e parto), Deus o estar escolhendo ou o elegendo em detrimento de outros; não sabemos: se os que crêem na predestinação absoluta talvez possam explicar se aleatoriamente, se em função de proporção numérica, se pela filiação, raça, condição socioeconômica, nacionalidade, se pela religião dos pais, visão política ou conduta moral dos pais ou dos parentes? Que é determinado aquele escolhido ou eleito (agraciado) e concomitantemente, pelo abandono, os desgraçados que irão para o inferno. Seria ou teria que ser de fato assim queira ou não os que crêem em Predestinação Absoluta.


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Embora reconheça o valor dos reformistas, tenho muito a lamentar quanto à valorização exacerbada dada às suas conclusões, que teriam que ser consideradas dentro do conceito de transitoriedade e passível de revisão e aperfeiçoamento, até porque a reforma marcou ou marca a volta ao efetivo e verdadeiro estudo bíblico, principalmente quanto à visão de regra de sistematização. Que decididamente não tem nada ver com a exacerbação da chamada raiz lingüística (etimologia) e sim com a hermenêutica, dos fatos, da cultura, da política, do contemporâneo, das figuras de linguagem e de modo especial da semântica, que transcende em muito ao etimológico. Quanto à semântica; o Senhor Jesus trabalhou diversos ensinamentos em função dela, sendo o da parábola do “bom samaritano” (Lucas 10. 25-37), um dos grandes exemplos do seu uso. Literalmente (no etimológico) um doutor da lei perguntou a Jesus, quem seria o nosso próximo. Do ponto de vista literal e etimológico, sabemos ser aquele que está próximo de nós e vice-versa. Também o Senhor Jesus poderia ter dito isto, todavia não o fez pela sua sabedoria e não ser prolixo como eu. Próximo, substantivo, como também; próximo, adjetivo; é cada um de nós em relação a outro. Entretanto, Jesus criou uma pequena história (parábola), onde três personagens, qualquer um deles poderiam ser o “próximo”, e constrói ser aquele sobre quem havia o pior conceito para os judeus, o que se mostrou humano e compassivo, e arremata, devolvendo a pergunta: qual daqueles três foi o próximo do homem que fora assaltado? Num entendimento que transcendeu ao literal e etimológico, todavia perfeitamente semântico e didático, tanto que, o doutor da lei entendeu e plenamente aquiesceu ao que Jesus buscou mostrar. Colocando mais um pouquinho de didática e principalmente semântica nisto: o substantivo e adjetivo “próximo”, usados nessa parábola, mostram no desenvolver dela, algo muito interessante ─ o homem assaltado; próximo, substantivo, como o samaritano ─, viu passar por ele, o também próximo substantivo, o sacerdote; logo em seguida passou o próximo (adjetivo), que de igual modo era também próximo substantivo, o levita; e por fim, ele foi socorrido pelo próximo (adjetivo), o samaritano, também substantivo. Sacerdote, levita, samaritano, substantivo, ou adjetivo... Decididamente, a questão não é, e não será a do etimológico. Jesus mostrou isso plenamente; e sim o plenamente semântico, presente na maioria das interpretações bíblicas, quando conduzidas por uma hermenêutica inteligentemente trabalhada em todas as suas vertentes necessárias.


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Trabalhando um pouco mais essa questão semântica. Jesus, quando questionado pelos saduceus ─ que não criam em anjos e em ressurreição ─, eles usaram uma história sobre os sete casamentos de Sara do livro apócrifo de Tobias 3. 7-10, fundindo isso ao que preceituava a lei quanto à obrigação do irmão casar com a cunhada, cujo irmão não lhe gerasse filho e falecesse (Gênesis 38. 8), que inclusive gerou o termo científico para o coito interrompido intencionalmente: de Onanismo. Objetivamente de início o Senhor Jesus respondeu algo que eles não perguntaram que foi sobre anjos, justamente por causa dos saduceus que não criam em ressurreição e em anjos, quando disse: pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como os anjos no céu (Mateus 22. 30, Marcos 12. 25 e Lucas 20. 35-36), quando objetivou a falta de conhecimento deles, também quanto a anjos. Por fim, de forma contundente o Senhor lhes explica de maneira didática, chamando-os e a nós, para o entendimento semântico de que a ressurreição era algo verdadeiro e até; senão implícito? Ou implícito e explícito não entendido como tal como o foi para mim por muito tempo o texto citado por Jesus, portando como registrou Moisés (Êxodo 3. 6), e como Jesus explica, conforme Mateus 22. 31-32    E, quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Obviamente, quando Deus dissera que era Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, “implicitamente estava dizendo de forma explícita” com redundância provocativa e intencional; que os três e todos que O amavam embora tenham morrido ressuscitariam. Quando Jesus explica que a forma semântica de usar o verbo ser no presente do indicativo, para um relacionamento de Deus com aqueles no pretérito (passado), implicava, como essa fala explícita, a posterior ressurreição deles e de todo aquele que crê em Deus, e aceita o seu Filho Jesus como eterno salvador. Ou o que fora dito por Moisés (1500 anos a.C.) tinha a pré-informação de que todos ressuscitaram. Quanto a essa informação, confesso que por muito tempo não me ative a isto que estou explicando aqui, quando tão-somente via e entendia a ressurreição registrada em Isaías 26. 19 (760-698 a.C.) e Daniel 12. 2 (603-534 a.C.). Reconheço que só evoluímos no conhecimento da Palavra e no crescimento espiritual à medida que estudamos e dependemos do Espírito Santo do Senhor.                 
           

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Paulo, fala sobre a questão semântica “letra” usando o etimológico em II Coríntios 3. 6 ─ o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Este texto é parte de toda uma explanação dele sobre um melhor estudo do texto sagrado; no qual, usa a figura do véu usado por Moisés quando desceu do monte, objetivando que a interpretação bíblica, demanda dependência do Espírito Santo, que se traduz ao final, no que transcende ao etimológico, ou objetivamente a semântica, que fora usado por Jesus e os demais discípulos nos seus ensinamentos. E se você não quiser entender assim, pelo fato dos pregoeiros da ignorância textual e valorização das falsas revelações usarem este texto para se contrapor ao estudo sério da Bíblia, leia os textos que vou listar do livro dos Atos dos Apóstolos, cujo mais importante deles é o de Atos 17. 11, Atos 11. 26, Atos 13. 15-16, Atos 15. 20 e 29, Atos 17. 2-3, Atos 18. 4, Atos 18. 19-20, Atos 28. 23, no mais, tudo que se sabe sobre Deus, nós os aprende-se na letra das Escrituras e de modo específico nas cartas de Paulo, numa das quais (II Coríntios) aparece escrito em letras (obviamente) o texto acima; aprendamos como estudar a Bíblia. Ainda quanto às figuras de linguagem e principalmente a semântica, se recorrermos aos dicionários da nossa língua, exatamente quanto ao substantivo “mão” ver-se-á um amplo universo para o entendimento dessa palavra; outro fato muito mais importante nessa direção é o feito em Voltaire, no seu Filósofo Ignorante, subtítulos׃ O espírito, e O falso espírito; no qual, ele trabalha ostensivamente as diversas figuras de linguagem, e de um modo especial a questão etimológica e semântica; inclusive, citando vários trabalhos de outros autores, quanto ao uso desse substantivo (o espírito, que também é amplo nas suas equivalências nos dicionários) em várias línguas, num trabalho extenso e quantidade de casos que até surpreende ─ embora me alegrando sobremaneira, o como ele valorizou essa coisa tão relevante, principalmente considerando o importante para estudo de teologia, o substantivo espírito; concomitantemente me entristeço ao ver que os teólogos não têm atinado de maneira objetiva para a importância das figuras de linguagem e principalmente quanto à semântica como o fez Voltaire, um filósofo; quando optam de maneira exacerbada pelo etimológico, como se vê na preocupação e valorização indevida dada às línguas originais, hebraico e grego em busca do “frio etimológico”, que na maioria dos casos está convenientemente adaptado a uma construção semântica, facilmente identificada na construção de todo o texto em qualquer língua. Um melhor detalhamento sobre esse texto de II Coríntios 3. 6, já foi feito no subtítulo Filosofia I (continuação).           


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Levando-se em conta o etimológico que foi e é a regra dos católicos, foi a dos reformistas e infelizmente continua nos Seminários evangélicos, poder-se-ia considerar predestinado (adjetivo ou substantivo) como terminologia própria para se discutir esse assunto que é qualidade ou efeito sofrido ─ no sentido bom ou ruim, por um indivíduo. Já o eleito, ou escolhido têm as mesmas vertentes aqui na direção exclusiva do bom para o eleito, só que a favor de alguém em detrimento de outro ou outros, é assim que funciona escolha ou eleição necessariamente considerada a etimologia; o que estabelece para essa conjectura uma confusão pouquíssima inteligente até para a avaliação e conclusão de nós seres humanos.


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Considerando o primeiro ponto dessa doutrina, temos o pressupor radicalmente a “total inabilidade do ser humano para agir corretamente” ─ no entanto, a Bíblia não vê as pessoas assim ─, mas diferentemente, como uma predisposição maior para o erro, que sempre se tem mostrado na estatística, como tem-se visto e claramente sancionada em vários textos bíblicos, tais como, Mateus 7. 13-14, Mateus 22. 14, Lucas 13. 22-27, de igual modo, mais os dois textos seguintes ─ também citados por Calvino, Romanos 8. 7 e Tito 1.15, que de maneira discursiva evidenciam: não a total inabilidade para optar, e sim uma grande predisposição para pecar. Agora observem e avaliem a argumentação dos que crêem em predestinação absoluta  ─ assim deve ser feito sempre  ─, quando dizem quanto à pretensa inabilidade, ter a sua fundamentação os textos bíblicos listados. Se isso fora verdade, então teríamos um problema muitíssimo sério ou efetivamente insolúvel, pois se a Bíblia, segundo a interpretação dessa doutrina, informa de fato a total inabilidade humana para optar pela salvação; sendo que esse fato anularia a predestinação para a salvação ─ não adiantando apelar para dizer que essa predestinação é ou permitiria também a “iluminação divina” que habilitaria a alguns serem salvos  ─, porquanto, do mesmo modo, se o texto sagrado ensina a total inabilidade, isso infere ou inferiria o não existir predestinados ou iluminados, pois todos estariam numa mesma condição, que seria comum a todos indistintamente. Entendendo o explicado pelos defensores dessa doutrina quanto aos inábeis que se tornam hábeis pela iluminação, concluiríamos também que o texto sagrado não nos vê assim, e pelo contrário, a dita inabilidade total, nessa leitura errada desse entender, não é a impossibilidade de optar pela salvação e sim a dívida que pesa sobre todos nós; onde esta inabilidade de questão plenamente semântica significa ou se traduz numa dívida contra nós escrita na própria palavra, da qual Cristo tornou-se o credor, como nos mostra Paulo em Colossenses 2. 13-14 ─ e vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz.

  
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Quando faço essa simples e objetiva inferência ─ e vou fundamentá-la melhor no segundo parágrafo mais a frente, que denominarei de “axioma do contraditório reversível”. Entendamos melhor essa verdadeira inferência... Se for verdade que o texto sagrado de fato ensina: como afirmam os defensores dessa doutrina; na qual é clara a informação da total inabilidade humana, observe aí novamente a inferência, então não resta ou restará nenhuma especulação no antes da “fundação do mundo”, que nesta visão de inabilidade dentro deste fato semântico, seria não, Deus criar-nos para a sua adoração e sim um pouco mais à frente, após a fecundação, gestação e parto; o ser humano seria e se revelaria inábil e ponto final, ou alguns não são inábeis ou então a Bíblia não estaria falando deles ou ainda; hábil e inábil é a forma retórica de se explicar e legitimar um sistema que se pretendeu implantar, sem a efetiva base bíblica e a carência da racional fundamentação.


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A extensa lista de passagens (ás vezes um errado indutor de credibilidade) da Bíblia usadas para fundamentar esta dita inabilidade naquele Trabalho sobre a predestinação absoluta de Calvino, no qual contempla ou estão contidas nela os textos que listei aqui para mostrar a questão estatística. Quando se poderá entender agora objetivamente, o quanto é sério o estudo do texto sagrado; pois a partir de informações que visam mostrar de maneira clara e objetiva a predisposição humana para o pecado ─ sendo isso detalhado de forma didática de Gênesis a Apocalipse ─, não deixando inclusive a mínima margem para entender essa predisposição humana para o pecado como total inabilidade por não conseguir optar por salvar-se. Salvação esta, que nos é concedida gratuitamente (Efésios 2. 1-10), através da opção em aceitar a Cristo como salvador. Habilidade que se traduz na quitação da dívida de cada um de nós, assumida por Ele, Jesus. Sendo repetitivo e objetivamente didático׃ A inabilidade, usando esta terminologia do calvinismo, não pode ser entendida assim e sim a que nos é ensinada de maneira clara no texto sagrado, e foi sistematizada de maneira simples por Paulo em Romanos 5. 12-18, quando neste e em outros textos é claro que esta pretensa inabilidade  ─ que é exatamente a potencial habilidade condicionada ao pagamento da nossa dívida por Jesus na cruz  ─, não tem nada a ver com não poder optar pela salvação, que é plena verdade bíblica (João 3. 16, Romanos 10. 9-11). Habilidade para salvação no texto sagrado é exatamente “perdão dos pecados, que nos torna aptos a receber a Cristo para a salvação.” Inabilidade ou não ter capacidade para aceitar a Cristo como salvador, não é doutrina bíblica cristã; diferentemente a Bíblia ensina ser esta dita inabilidade exatamente: a “divida” oriunda do pecado de cada um de nós, que faz separação entre nós e Deus ─ se quiser pode chamar de inabilidade  ─, todavia com uma leitura semântica diferente, porquanto entre nós e o Pai, ela desaparece quando paga pelo sacrifício do Senhor Jesus na cruz (Colossenses 2. 13-14), e para ficar mais verossímil some a este texto o de Isaías 59. 1-2 e muitos outros.   


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Não vou caminhar ostensivamente em todo o detalhamento sobre os cinco pontos dessa doutrina sistematizada por Calvino, que neste pequeno comentário já estou concluindo sobre o primeiro ponto, e comentarei de maneira rápida sobre o segundo ponto, porque este Tema embora importantíssimo não é ou tem como  objetivo esgotar aqui o assunto e sim que todos nós o discutamos, mas, como já  pode ter sido constatado; sobre o terceiro ponto: Chamada eficaz do Espírito ou graça irresistível, isto foi feito nos comentários iniciais deste  subtítulo sobre o também subtítulo Graça e... Ou predestinação no Trabalho de Agostinho sobre a chamada doutrina da Iluminação Divina.


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Concluindo o comentário sobre o primeiro ponto. Tem-se na sistematização de Calvino sobre a inabilidade humana quanto ao optar pela salvação, um “axioma contraditório reversível” (incoerência e alto nível), quando, decididamente, não poderá precisar-se, nessa visão de Agostinho e Calvino, se o predestinado é predestinado porque senão ao nascer seria hábil ou se ele é inábil porque foi predestinado para o ser, indo para o inferno; e no caso de ter sido agraciado (poder habilitar-se) lá no pré-natal ─ predestinado para salvação, ele aqui se manifestará como hábil para tal, contrariando o preceito da inabilidade dessa mesma doutrina, que se apóia em textos bíblicos ─; ou o pressuposto do que essa doutrina estabelece e fundamenta é que para optar (livre-arbítrio) pela salvação o indivíduo terá que ser predestinado. Total, não habilidade ou inabilidade, mas sim o que posso chamar de uma espécie de “axioma contraditório reversível”. Complicadíssimo demais, para ser verdade!


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Quanto aos substantivos, eleição e escolha, lamentavelmente, vê-se que foi usado por Calvino indevida e indiscriminadamente no pré-natal para fundamentar a predestinação absoluta; quando, decididamente, como absoluta não pode ou poderá ser doutrina bíblica, inclusive, como mostrarei não poder haver escolha ou eleição no universo pré-natal (onde ou quando ninguém ainda existe para se fazer a escolha); do que se conclui a priori não haver nenhuma relação entre escolha ou eleição no texto sagrado com espermatozóides e óvulos no porvir pré-natal e muito menos nos átomos de formação desses futuros seres. 


49
O elenco de textos bíblicos listado como base para essa sua doutrina é vasto, e indistintamente de maneira pouco consistente se cria a idéia de eleição e escolha a partir do pressuposto de serem os escolhidos os previamente predestinados para serem iluminados, em detrimento dos predestinados para a escuridão. Objetivamente para concluir essa rápida ponderação citarei somente dois textos que são parte do elenco de fundamentação da predestinação: um no Antigo Testamento e outro no Novo, que decididamente não têm nada a ver com o fundamentar dessa doutrina, pois são textos específicos que esclarecem de modo claro; objetivos e posicionamentos de Deus bem posteriores ao início da criação, como o são muitos outros textos listados simplesmente em função do etimológico ─  estabelece que eleição e escolha é isto, tudo bem! Entretanto, não de fato nessa exata direção. O texto do Antigo Testamento é o de Deuteronômio 7. 6-8, que pela sua extensão, reproduzirei algumas partes ─ (...): o Senhor teu Deus te escolheu, (...). O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que todos os outros povos, pois éreis menos em número do que qualquer povo; mas, porque o Senhor vos amou, e porque quis guardar o juramento que fizera a vossos pais, foi que vos tirou com mão de forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Lendo todos os três versículos, constata-se de maneira clara a especificidade do texto, e no verso oito é literalmente dito por Deus que a escolha estava solidariamente ligada à promessa feita anteriormente a Abrão, de quem descende o povo judeu. Sendo redundante, esse texto é pleno, claro e exatamente específico e não a leitura histórica paulatina desta indevida teologia universalizante de Calvino, a quem respeito muito no geral.


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O texto do Novo Testamento ─ também claro e plenamente específico ─, do Evangelho de João 15. 16 ─ Vos não me escolheste a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, afim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. Objetivamente, e já trabalhei isso nos subtítulos sobre sistematização, a partir do texto de Isaías 28. 9-13, que a principal vertente para interpretação é a da contextura  como está no meu primeiro Blog, com o título de Considerações Iniciais ; também encontramos nos três Evangelhos chamados sinópticos, o chamado ou a escolha dos seus discípulos. É exatamente isto que Jesus diz através de João, no texto acima. Estes, como muitos outros textos na Bíblia, são exata e totalmente específicos, tanto que afirmo de maneira categórica, serem específicas, praticamente metade das informações bíblicas ou muito e muito do que se tem usado como base para formular doutrinas e conceitos, o são de maneira indevida e pouco sustentável à luz de uma hermenêutica correta. Mais uma vez, insisto e grito a plenos pulmões que a nossa atual teologia é a do uso indevido de textos específicos, de catálogos e da metafísica dos filósofos gregos; isso se falando de teologia séria. Quanto àquela que não é séria, não vale nem a pena comentá-la do ponto de vista estrutural, porquanto é expediente de mercenários para enriquecerem-se por meio do Evangelho.


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O texto do evangelho de João, reproduzido acima, diz literalmente que Jesus escolheu aqueles pescadores para serem discípulos e posteriormente apóstolos ou enviados, e decididamente não pode ser usado para concluir-se predestinação ou muito menos escolha para a salvação, até porque    se é que temos entendido o que lemos, como  perguntou Filipe àquele eunuco (Atos 8. 30); os que são colocados por Deus em algum trabalho, primeiramente foram salvos. Os discípulos como muitos outros que seguiam a Jesus eram salvos, todavia, embora Jesus tenha também listado e incumbido de pregar, indo de dois em dois a de igual modo (como os doze), setenta discípulos (Lucas 10. 1-12), foi, de maneira particular e específica que ele “escolheu” a doze, conforme o texto acima.


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A questão especificidade é algo muitíssimo sério, sendo a sua não observância um dos grandes fatores geradores de heresias ou pelo menos um entendimento não suficiente e verossímil de muitos assuntos de suma importância.


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Eu disse em parágrafo anterior, que mais da metade das informações bíblicas, são totalmente específicas. Em função deste fato, farei uma rápida análise da conversa de Jesus com seus discípulos, que está registrada no Evangelho de João, do capítulo 13 ao 17...


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No capítulo 13, tem-se a ação e ritual específico, na cerimônia do lavar os pés dos discípulos, que foi, é e continuará específica pelos séculos dos séculos, quanto ao de fato ritual ─ que é uma alegoria ou até uma parábola representada, que visou mostrar a necessidade da humildade, principalmente dos líderes. Não interessando se os papas e alguns líderes evangélicos assim têm agido, “porque querem aparecer”...


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Nessa parte do capítulo 13 teve-se o ritual específico (o lava pés) de Jesus e seus discípulos, e por extensão, o ensinamento universal, do princípio da humildade, conforme João 13. 12-17. Depois, Jesus indica aquele que o trairia, fala da sua partida (morte), e do amor que deveria existir entre os discípulos ─ isto e o ritual, são específicos no texto, mas como princípio é universal, tem e terá a ver com cada um de nós...


56
No capítulo 14, temos no início a famosa pergunta de Filipe, que indevidamente é usada para fundamentar a doutrina da trindade ─ vale à pena ler, em contraposição a isso, João 14. 28 e todo o capítulo 17, principalmente João 17. 21-23  ─, que responde objetivamente a questão indevida de “Jesus e o Pai serem um” (esta doutrina); por fim, na metade do capítulo 14, Jesus fala do início do ministério do Espírito Santo...


57
O capítulo 15, do qual destaco o versículo dois, em contraposição ao uso dos substantivos escolha e eleição (do versículo dezesseis) para fundamentar predestinação; digo também que a informação desse versículo é específica, e agora de maneira mais abrangente digo que todo o capítulo 15 é específico. Tendo os calvinistas que concordar comigo; senão terão um problema muito sério quanto à predestinação que visam legitimar com este versículo (o dezesseis), pois entendendo toda a didática desta construção do capítulo 15, como fonte de fundamentação da predestinação absoluta teria então, também a clara fundamentação (no versículo dois) de que a salvação depois de conseguida pode ser perdida ─ que não cabe ou caberia nesta doutrina do calvinismo...


58
No capítulo 16, Jesus fala do início da missão do Consolador, o Espírito Santo, e faz uma espécie de retrospecto de toda a sua missão redentora, também da sua próxima partida, crucificação, ressurreição e ascensão, fazendo-o de maneira bastante objetiva, que fez os seus discípulos constatarem o seguinte: (...) Eis que agora falas abertamente, e não por figura alguma...

 
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O capítulo 17 ─ que é uma oração de Jesus ao Pai. Do versículo um ao de número oito, Jesus faz uma espécie de prestação de contas do seu ministério ao Pai; do versículo nove ao dezenove, fala especificamente sobre os discípulos, e a partir do versículo vinte, até o de número vinte e seis fala de maneira abrangente, universal e diretamente válido para todos nós, quando inclusive, no versículo vinte, faz na oração o pedido ao Pai por todo aquele que posteriormente viesse aceitá-lo como salvador...


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Apenas como lembrete, pois iremos estudar (eu e você que está lendo) de maneira plena sobre a improcedência da Doutrina da Trindade; os versículos seis ao doze do capítulo 14 são usados para fundamentar que Jesus e o Pai “são a mesma pessoa.” Já que você está lendo novamente o capítulo 14, aproveite e leia o versículo vinte e oito deste mesmo capítulo...


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O lembrete a que me refiro, e o fazer a comparação dos versículos seis a doze do capítulo 14, com os de vinte ao vinte e seis do capítulo 17 do mesmo Evangelho de João. Entenda também, que há conexão de Calvino e a chamada Doutrina da Trindade, pois Calvino, embora tenha sido um dos maiores expoentes da reforma ou o que a sistematizou; pesa sobre ele o ter consentido na morte de um dos seus três oponentes doutrinários ─ Castélio, que era humanista e Bosec opunha-se à doutrina da predestinação ─, já Servetus, o unitário, ousou atacar a Doutrina da Trindade, por este motivo foi queimado vivo em praça pública, com o consentimento de Calvino, (vide, História das Religiões de Charles Francis Poter). Reforçando, quanto ao lembrete e comparação; nos últimos versículos do capítulo 17, temos a explicação claramente didática de como entender “Jesus ser um com o Pai”, como nós podemos ser uns com os outros e “também um com Eles”, coisa que irei trabalhar detalhadamente em Blog futuro. Tome todo cuidado com estas interpretações bíblicas tendenciosas que se extremam no etimológico para fundamentar idéias particulares, porque se nós não agregarmos o real entendimento semântico ao “Jesus ser um com o Pai” (João 10. 30 e 14. 10) e “nós sermos um juntamente com Jesus e o Pai” (João 17. 20-22), na leitura literal (o etimológico) sem considerar a semântica este entendimento seria exatamente o Panteísmo de Baruch de Spinoza (no qual, tudo e todos é Deus) e não o Evangelho de Jesus...


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 Para concluir essa pequena parte específica sobre escolha e eleição, usarei o texto de Efésios 1. 4    como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; esse texto e os dois versículos subseqüentes, como também o de Romanos 8. 29-30, que Calvino mistura indevidamente eleição e escolha de maneira efetiva; onde, nestes e outros textos, a predestinação, escolha e eleição, é uma construção retórica, que visou mostrar os propósitos de Deus na criação dos seres humanos.  Que agora reproduzindo os versículos 5, 6 e 10 ─ e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade, para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Como tenho explicado  ─ até pelo fato, da predestinação ser o entendimento mais estudado no decorrer da história  , na realidade as terminologias para a condição de cada indivíduo à luz da teologia, deveria vir do termo predestinação, como já tenho ponderado e vou concluir ao final deste Estudo. E quando Paulo no versículo cinco (o transcrito acima) diz que Deus nos predestinou; está exatamente dizendo que Deus predestinou toda a raça humana para a salvação (João 3. 16-18). E de forma perfeitamente literal (no seu entendimento semântico); eu e aqueles que aceitam a Jesus como salvador, exercendo o livre-arbítrio, para o qual fomos intencionalmente fôramos predestinados (antes da fundação do mundo) para essa opção, daí sermos adotados como filhos de Deus em Cristo Jesus, quando o fazemos sinceramente.


63
Também (ele Paulo) conclui: que todo esse entendimento se deu no ministério do Senhor Jesus ou na “plenitude dos tempos” (Efésios 1. 10 e Gálatas 4. 4), que torna simples e elementar o plano de Deus, que tem por regra o livre-arbítrio. Predestinados para a salvação, com o direito de escolha ou não (regra optativa), até porque, nós, seres humanos, somos os que decidem se queremos ou não a salvação em Cristo.


64
Depois de estudarmos juntos: nos parágrafos anteriores sobre semântica e o uso objetivo dela por Jesus e por Paulo, creio que podemos agora falar do necessário conhecimento ou arte da hermenêutica. Quando digo arte ao me referir ao saber lidar com esta importante ferramenta que é a hermenêutica, isto se fundamenta na habilidade inerente àquele que de fato a sabe trabalhar ou exercitá-la (que se constitui num dom) plenamente e por meio dela chegar ao verdadeiro conhecimento. Digo isto, porque o vício da exacerbação da etimologia tolhe o ver da hermenêutica, como por exemplo, os textos de Romanos 8. 29-30 também Efésios 1. 4-5 e 1. 11  ambos de Paulo e exatamente com o mesmo conteúdo , nos quais predestinação tem valor semântico que contempla o livre-arbítrio, justamente pelo razão hermenêutica de Paulo não crer e aceitar a predestinação no seu sentido etimológico como defendido hoje, senão vejamos: Paulo, na mesma carta aos Romanos (ditada por ele e escrita por Tércio, Rom. 16. 22), que é um tratado sobre livre-arbítrio, senão veja Rom. 3. 9 em diante, até o final do capítulo 10, no qual, no versículo 9 é dito    Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Também leia Romanos 5. 1-11, que é a saga da justificação e salvação em Cristo Jesus, que não se ajusta de forma alguma à leitura etimológica de predestinação na boca de Paulo, como também Efésios 1. 13 e de igual modo Efésios capítulo 2. 1-10, que todos nós conhecemos de cor e sabemos que nele (este texto) é ensinado que a salvação vem pela fé e não pelo fato de alguém ser predestinado para tal.


65
Em todas as línguas há este fenômeno semântico, de uma determinada palavra ter o seu significado com parâmetros do contexto do texto, que por meio da hermenêutica se identifica com facilidade, como por exemplo, qualquer um de nós sabe previamente qual o entendimento de democracia entre um liberal e um socialista, embora no discurso de ambos esteja a palavra democracia, daí é fácil concluir que quem crê em livre-arbítrio, quando fala de predestinação há que se entender em que sentido semântico esta afirmação foi feita...


66
Que nos casos de Romanos 8. 29-30 e Efésios 1. 4-5 e 1. 11 (que são textos quase que exatamente iguais), o entendimento de predestinação, não é a de que todos foram predestinados com destinos já definidos e sim na intenção de Deus de que todos se salvem: como diz Pedro em II Pedro 3. 9d   (...) não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Daí, a leitura de I Pedro 1. 2 deve passar pela mesma avaliação semântica que reclamo para as falas de Paulo, porque como se viu neste texto e nas diversas falas de Pedro registradas nos evangelhos e em Atos, o seu pleno entendimento e alinhamento com o livre-arbítrio ensinado por Jesus.


67
Pense e analise com toda calma, que entendida a questão semântica da interpretação do termo (substantivo, palavra) predestinação e suas derivações; os demais argumentos calvinistas se tornam muito frágeis e até inconseqüentes. E agravando esta questão da ferramenta (arte, habilidade) hermenêutica, no que trabalhamos mais a vertente semântica. Incorpore a isto  vou falar de coisas que não são bem trabalhadas no ensino de hermenêutica nos Seminários , a importante informação e vertente a ser ponderada que é o endereço (a quem se fala) da informação do texto; que invariavelmente demandará conhecer o perfil do receptor e identificar plenamente o que é específico ou universal (diria Immanuel Kant, a priori) na informação dada. Estas e outras pequenas coisas da hermenêutica, quando ignoradas, têm produzido um mar imenso de heresias, mesmo entre teólogos e igrejas sérias, que seria o que Aristóteles chama de paralogismo (erro não intencional).

            
68
De todo o detalhamento anterior (e o que posteriormente será feito) de todas as nuances dos objetivos da criação de nós humanos. Dito isto, com relação à criação dos humanos; como já dissera e reiterei em parágrafos anteriores, é que no momento em que Deus decidiu a criação da raça humana, obviamente este e nenhum outro ser humano existiam no passado, para ser colocado no futuro. Daí é sem nenhum nexo se pressupor ou especular a idéia de escolha ou eleição para um universo de pessoas que não existem ou existiam. Escolher ou eleger quem, de que grupo? Ou será que não sabemos o que é escolha e eleição? Ou será que os calvinistas nos dirão que a escolha ou eleição feita por Deus se dá, entre os diversos óvulos e espermatozóides, os zigotos, embriões, fetos (até aqui a eleição ou escolha seria intra-uterina), nascituros e por fim, o indivíduo, este sim, em quem escolha e eleição é exatamente isto, no indivíduo, com está no texto sagrado, não para a salvação ou perdição e sim para determinados encargos Deus escolhe pessoas que se disponibilizam para tal, com Isaías 6. 8    Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui envia-me a mim... Convém, porém ressaltar e reiterar que escolha levando-se em conta o pressuposto do uso de textos bíblicos (como o fez Calvino) para a sua fundamentação terá que ser invariavelmente a partir da idéia dela ser feita entre indivíduos. Sendo impertinente repetitivo; se eles não existem ainda no passado (pré-natal), como poderá se dar esta dita escolha?     

                  REITERAR E EXPLICAR UM POUCO MAIS

69
Creio já ter estudado junto com você que esta lendo este pequeno Trabalho o suficiente para entender o assunto. Entretanto, vou fazer agora um pequeno retrospecto do que já falei sobre a dita “inabilidade e a escolha ou eleição” na visão calvinista.


70
Como tenho afirmado no decorrer do estudo, não há base bíblica ou não é possível construir argumentação de fato coerente dentro da Bíblia para a idéia e denominação Total Depravação e Inabilidade para a Salvação e a Escolha ou Eleição, nesta regra não bíblica.


71
Quanto a este primeiro ponto, total depravação e inabilidade para a salvação; nos diversos textos no Antigo e Novo Testamento aparece o perfil do procedimento do ser humano, que indica de maneira clara a nossa predisposição, de nós os humanos, para a prática do que é errado; coisa essa que Calvino resolveu denominar de Total Depravação e Inabilidade para a Salvação.


72
Um desses textos listados por Calvino, que é o de Romanos 3. 10-18 ― como está escrito. Não há justo, nem um sequer. Não há quem entenda: não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram: juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nenhum só. A sua garganta é um sepulcro aberto, com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspide está debaixo dos seus lábios; a sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Nos seus caminhos há destruição e miséria; e não conhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos. Este texto tem a sua referência em dois Salmos, o de número 14 e o 53 (que são mais ou menos iguais). Citei este texto da carta de Paulo aos romanos, justamente por ele representar o Antigo e Novo Testamento de forma concomitante, como fiz com os dois textos sobre escolha ou eleição.


73
E voltei a este assunto para lhe dar ou melhorar a visibilidade da improcedente idéia dessa dita inabilidade para a salvação, porque (sendo repetitivo) se a inabilidade para a salvação fosse verdade bíblica, isto tornaria nula a predestinação para a salvação. O que torna a inconseqüente conclusão radical de Calvino quanto à depravação total do ser humano; simplesmente a predisposição humana para o pecado, conhecida plenamente por Deus ─ tanto que proveu a sua justificação no sacrifício de Jesus na cruz ─; e usando muitos dos seus servos, no decorrer da história, explicou esta nossa carência, que não é inabilidade ou total depravação e incapacidade para salvação, e sim a nossa inimizade para com Ele, Deus, que se rompe (acaba) ao aceitarmos a Cristo como salvador.


74
Sendo repetitivo e repetitivo, por ser esta a terceira vez que estou explicando esta vertente ou ponto. Considerando ou pressupondo a total inabilidade humana para a salvação, a partir do que o texto sagrado informa sobre o contumaz desejo de pecar dos seres humanos; teríamos não a legitimação da Predestinação absoluta ou até poderia assim ser num dos casos, pelo fato da total inabilidade para a salvação, somente ou exatamente explicar a predestinação unicamente para a perdição, como seria lógico concluir neste pressuposto.


75
Escolha ou Eleição (grego, ̉εκλεκtóς), como qualquer um de nós sabe de cor corresponde a opção (escolha) por esse ou aquele em detrimento de outro ou outros, que sendo repetitivo, não poderá ser exercida ou feita entre indivíduos que não existem (o óbvio) e sim, exatamente entre pessoas que já existem, que já nasceram (pós-natal) e não pré destinados (antes de nascer, pré-natal), pelo fato da predestinação não se ajustar ao que verdadeiramente é pós-natal, que aí sim, poderia haver escolha ou eleição e não predestinação.

  
76
Talvez eu esteja sendo demasiadamente chato e repetitivo (tenho consciência disto), todavia, a intenção é exatamente mostrar o espaço existente para se estudar e discutir este assunto; por que, se eu estou discutindo o que já expliquei, porque também você que está lendo este Estudo não tem ou terá posicionamento de peso (alguma idéia contra ou que acrescente) ou indagações importantes sobre essa ou aquela vertente. Acredito que sim e espero que assim aconteça. Vá em frente!


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Depois desta trajetória consistente neste pequeno estudo sobre a Predestinação Absoluta ─ que foi feito exclusivamente a partir de textos e conceitos genuinamente bíblicos  ─; vale à pena e é interessante que se faça agora uma pequena avaliação à luz da ótica humana de cada um de nós; no que diz respeito ao que é justo ou injusto, misericórdia ou crueldade, racional ou irracional, o lógico ou ilógico e até matemático ou aleatório. 

 
78
Nós seres humanos somos os eternos sabedores de tudo. Julgamos tudo e todos em todo o momento. Conseqüentemente na maioria das vezes que se discute a predestinação; normalmente os que não conhecem esse assunto com aprofundamento bíblico o contrapõem ─ legitimamente, na direção do livre arbítrio, levando em conta tão-somente argumentos racionais. A priori (quando escrevo esta palavra lembro-me de Kant) já informo que, pondero, pondero e pondero o que possa a princípio parecer justo ou injusto no texto bíblico, até entendê-lo efetivamente.


79
Para mostrar essa verdade proposta aqui, vou construir ponderações dentro dos pressupostos listados acima. Consideremos o primeiro: justo ou injusto. Dentro desta avaliação da visão humana concluiríamos que não seria justo da parte de Deus criar previamente pessoas para os céus e de igual modo outras para o inferno, senão porque criar as do segundo destino, ainda considerando que a maioria dessas pessoas optaria pelo que é mal. Sobre a questão inferno e a perdição eterna, falarei de maneira profunda em um Trabalho específico futuro.


80
Deus o Pai se mostra de maneira objetivamente clara, de Gênesis a Apocalipse, como sendo bondoso e misericordioso, tanto que temos em Lamentações de Jeremias 3. 21-22 ─ A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manha. Grande é a tua fidelidade. Do mesmo modo seria difícil para qualquer um de nos entender a bondade e misericórdia de Deus, se considerada a possibilidade Dele previamente ter criado alguns para salvação e a grande maioria dos seres humanos para a perdição.


81
Quanto à racionalidade, há aqui algo gritante, porquanto seria realmente irracional da nossa parte aceitar ou até conjeturar a possibilidade de Deus primaria e paulatinamente ir criando um imenso contingente de bilhões de seres humanos com o pressuposto de remetê-los invariavelmente para o inferno. Não estranhe a gravidade dessa construção, pois é exatamente isto que infere a viabilidade de Predestinação Absoluta.


82
Por fim, quanto ao lógico e matemático. Não seria nada lógico pressupor que Deus vá criando bilhões; bilhões sim, de seres humanos, sendo repetitivo, para preliminarmente garantir a uma pequena parte deles a salvação e a outra parte maior, a condenação eterna. Não! Todos têm a garantia da possibilidade de salvação (João 3. 16) ─ sendo isso lógico, racional, misericordioso,  justo e matematicamente correto, como é o nosso Deus, que quer que o conheçamos por meio do sério estudo da sua Palavra, conforme a parte b de Deuteronômio 29. 29.


83
 Quando falei de bilhões de pessoas nos dois parágrafos anteriores, foi porque, estando eu aqui na conclusão desse assunto e numa avaliação dentro da visão lógica e matemática, isto permite ou até torna necessário que se trabalhe com números para que a ponderação fique mais evidente e conclusiva, todavia entendo que estou aqui mais uma vez me estendendo em assunto, sobre o qual disse que não me estenderia, entretanto, estou fazendo isto com o maior prazer, pois, estou convencido de que este assim fazer irá no futuro motivar o interesse por posteriores Trabalhos meus.


84
Agora de maneira objetiva, já tendo sido refutada a idéia de predestinação absoluta. Busquemos entender a predestinação eventual específica ─ que é a ensinada na Bíblia e que corresponde exatamente a um número infinitamente menor, e o entender agora esta de fato predestinação, isto, nos dará mais ainda subsídios para o pleno entendimento do como é improcedente a predestinação absoluta e a pertinência e seriedade do livre-arbítrio. Numa progressão ou soma dos que são predestinados eventuais específicos, não aparecerá a evolução expansiva de P. A. (progressão aritmética) e muito menos a de P. G. (progressão geométrica); mostrando os predestinados eventuais específicos, os que cumprem profecias, serem um número da ordem de bilhões de vezes menor quando da comparação com todos os seres humanos que já viveram e morreram, somado aos que ainda vivem.


85
Segundo a estimativa de população para 01 de Janeiro de 2006 do U. S. Census Bureau, ela foi de 6.488.578.564, e a projeção para 01 de Julho de 2010 de 6.825.750.456 e projetando 9.224.375.956 bilhões de pessoas para 2050. Levando-se em conta que já estamos em Janeiro de 2010 (quando transcrevi esses dados para este estudo e Blog), posso com toda segurança trabalhar com números redondos, dizendo ou reproduzindo a população de 6.500.000.000 ou ainda 6,5x108, seis bilhões e meio de pessoas; isso considerando as pessoas vivas, que daria para a relação proporcional com os Predestinados Eventuais Específicos, que são em número ínfimo, levando em conta a proporção com o todo. Agora entendendo hipoteticamente que eles sejam 65 (sendo os comprovados na Bíblia somente quatro), ou sendo mais liberal com esta idéia, que seriam 650 pessoas. Teríamos para eles, nessa conjetura a partir do número de vivos, 6,5x10-7 predestinados ou ainda, esses serem um milhão de vezes proporcionalmente menor que os com livre arbítrio, ou 0,00001%, ou também 0,0000001 de vezes em proporção menor. Ainda nesta direção pensemos em todas as pessoas que nasceram e já morreram; ─ e é aí que com certeza chegaríamos a números da ordem de muitos bilhões para os que já viveram e morreram com o seu livre arbítrio; considerando as muitas gerações dessas pessoas que aqui já estiveram  ─, e em conseqüência, o número de Predestinados Eventuais proporcionalmente relativos a esse universo, a quantidade deles seria também bilhões de vezes menor em proporção, ou em percentual de proporção de bilhões de vezes nesta relação infinitamente pequena, como é essa exceção à regra bíblica do livre-arbítrio.


86
Todas as vezes que falei sobre predestinação, disse de forma objetiva, que a priori não existe Predestinação Absoluta (de todos), quer seja, para a condenação ou para a salvação; e sim de uns poucos, que são os predestinados eventuais específicos ou aqueles que têm efetiva ligação com as profecias bíblicas. Ou ainda, isto quer dizer exatamente, que sendo o livre arbítrio algo muitíssimo sério e regra bíblica; quando Deus estabelece que alguma coisa irá acontecer no futuro; Ele predestina ou faz nascer primariamente alguém para realizar este trabalho; como nos casos do profeta Jeremias (Jeremias 1. 5), João Batista (Isaías 40. 3-5 e Lucas 3. 4-6), Judas (Salmo 41. 9, Zacarias 11. 13, Atos 1. 18-20 e João 17. 12b) e Paulo (Gálatas 1. 15). Há alguns outros predestinados eventuais específicos no texto sagrado que poderão ser facilmente identificados, entretanto será muitíssimo difícil chegar ao número das 650 pessoas, que usei como referência de cálculo para chegar ao número de bilhões de vezes proporcionalmente menor; no caso dos predestinados eventuais específicos. Creio que essa pequena ponderação com números, mostra de maneira clara a expressão numérica proporcional ínfima dos predestinados nessa exceção à regra bíblica que é o livre arbítrio. Reiterando e sendo repetitivo: por ser o livre-arbítrio algo justo e muito sério e a regra bíblica quanto ao futuro dos seres humanos, e ter sido necessário  segundo o entendimento e determinação de Deus , o mostrar de forma antecipada acontecimentos futuros (profecias) para ordenar e respaldar todo o seu plano para a humanidade. Ele, Deus, se deparou com a sua regra preestabelecida do livre-arbítrio, que apontava para o não de fato e exato cumprimento das profecias, justamente por causa do livre-arbítrio, que pudera, pode e poderia fazer com que ninguém fosse (aceitasse ou quisesse cumpri-la) o ator das diversas profecias, que conseqüentemente não se cumpririam. Daí concluir solenemente que sendo a predestinação absoluta heresia e algo com tudo de ruim que busquei explicar neste pequeno Estudo, é a predestinação eventual específica a exceção à regra do livre-arbítrio (necessária, portanto) e não o privilégio deste ou daquele ou a crueldade contra aquele outro, e sim a que predestina alguns indivíduos para cumprir profecias.

              
87
Avançando mais um pouco dentro da visão do lógico e racional. É perfeitamente aceitável num bom argumento lógico, que nós seres humanos fomos criados para suprir a redução de adoradores, quando da queda (rebeldia) de Satanás e seus anjos. Sendo os anjos aqueles que serviam e servem a Deus; com a rebeldia de partes deles; automática e verdadeiramente, o número de adoradores de Deus diminuiu nessa exata proporção...

 
88
Isso permite concluir, que Deus tivera duas opções básicas para a constituição moral dos seres humanos quando criados. Uma, a primeira, a de que fossemos semelhantes a robôs, ou exatamente programados a priori para a total e irrecusável obediência e adoração a Ele. A outra, a que fora adotado por Deus, ser regra, e os seres humanos paulatinamente sendo criados com pleno livre-arbítrio, quando cada indivíduo teve, tem e terá o pleno direito e liberdade de optar (João 3. 16-17) pelo servir a Deus e a seu Filho o Senhor Jesus eternamente ou não... Aquele que é contestador e até quem gosta efetivamente de entender os porquês das diversas coisas; possivelmente concluirá de maneira negativa, no sentido do injusto, a opção por não servir a Deus. As respostas a estas possíveis ponderações estão plenamente contempladas no estudo O que se Possível Enganaria até os Escolhidos, do meu segundo Blog, quando mostro biblicamente (a crise de Asafe no Salmo 73 e do povo de Israel em Malaquias 3. 13-16) que Deus não persegue ou pune os que resolvem não adorá-Lo; o que só acontecerá por “conseqüência” no dia do juízo final.


89
A conclusão desse raciocínio infere ou remete para o fato incontestável, de que a existência de Satanás e seus anjos, até o juízo final é perfeitamente lógica, e nos torna como peças importantes na vitória do Senhor Jesus contra ele; que se amplia à medida que cada ser humano o aceita como o seu pessoal salvador.


90
Essa primeira conclusão como você tem observado é a partir do fato de que temos a regra livre-arbítrio. Diferentemente não existe a mínima hipótese lógica e racional da predestinação absoluta; que se existisse; a conseqüência, agora de forma lógica e racional, seria a de Satanás não poder alegar motivo algum em por duvidas sobre o destino já previamente traçado de cada pessoa; uns para a salvação e a maioria para o inferno, na qual, a sua presença seria impertinente e descabida ou continuar este estado de coisas para quê e por quê? A conclusão, lógica, racional, inteligente, objetiva e contundente, é: Se de fato houvesse predestinação absoluta como defendem os calvinistas, Satanás e seus anjos já estariam desde a criação do homem, ardendo no fogo eterno do inferno (Apocalipse 20. 10). Lamentável é que sistematicamente tenha-se na Mídia, ditos apóstolos ensinando isto; que leva àqueles que têm consciência dos seus pecados a se identificarem como predestinados para a perdição, e os entenderam o plano de salvação e optam pelo deus provedor de todas as coisas, pregado por estes, a se julgarem predestinados para a salvação, sem terem de fato se convertido a Cristo.


91
Não creio nem aceito os meios escusos para se transferir informações para quem quer que seja, todavia há uma forma que às vezes ganha contornos não muitos nobres, que é a reiteração, que vezes outras tornamos na indesejável “massificação”. Mas, quero falar da reiteração, que é legítima e necessária; por este motivo a tenho praticado reiteradas vezes; e vou fazê-lo neste final do estudo.


92
Como tenho sistematizado de maneira objetiva. A regra abundantemente clara no texto sagrado é a do pleno livre-arbítrio. Que embora esse substantivo não esteja literalmente presente na Bíblia; temos o que ele é ou significa presente em todo o texto sagrado, de Gênesis a Apocalipse por meio da óbvia opção do aceitar ou não aceitar ou o fazer ou não fazer, que cito dois textos: um de Gênesis 2. 16-17 e Apocalipse 3.20, para sinalizar que podemos encontrar farta informações quanto a isso reiteradas vezes em todo o cânon bíblico.


93
Estudar e discutir o tema ou assunto predestinação é coisa de suma importância, porque como é sabido, não foi o livre-arbítrio e sim a predestinação, o assunto amplamente discutido no decorrer da história, desde Agostinho até Calvino, o grande e importante sistematizador da fé cristã contemporânea, que a sistematizou com absoluta, Predestinação Absoluta.


94
O interessante e decididamente relevante quanto a isto, é que essa ostensiva maximização da predestinação no decorrer da história; erradamente na efetiva contraposição ao livre-arbítrio, na realidade o valida e até o coroa como regra; como mostrei no meu primeiro livro, Ceia, sim! Cruz, não! Quando se estuda este ou qualquer outro assunto bíblico a partir da minha Concomitância do Contraditório, se chega, e a evolução histórica desta discussão prova isto, à verdade bíblica da regra do livre-arbítrio, e ser a predestinação exceção a esta regra, na denominação e medida que lhe dei, de Predestinação Eventual Específica.


95
De igual modo, considerando o que busquei desenvolver anteriormente, quando disse, que não só Calvino, mas a quase totalidade dos teólogos tem exagerado no valorizar a etimologia em detrimento da semântica; pouco valorada nas figuras e alegorias no intrínseco do seu significado e a também descabida valorização inadequada da filosofia (a qual uso na sua exata medida como Paulo fazia), que na construção da sistematização dos cinco pontos, passa como um trator por cima da semântica. Senão vejamos: Não vou comentar exatamente nesta direção, mas sim no que poderia concluir como sistematização, usando essas ferramentas na direção do melhor esclarecer.


96
Assim como é óbvio e elementar, ser um pneu; o revestimento “predestinado” para compor a roda de um veículo. Diferentemente, o Senhor nosso Deus ao criar os seres humanos; os criou predestinando-os (numa visão semântica que contempla o livre-arbítrio) para a vida eterna; e como já havia um pressuposto de rebeldia ─ porque a queda de Satanás e outros anjos se deram antes da criação do ser humano  ─, daí o Senhor nos criou com o mesmo livre-arbítrio tido pelos anjos (quando parte deles se rebelaram) e nos sinalizou o elemento aferidor desse direito de opção em Gênesis 2. 16-17 (árvore da vida), que remete para a perfeita denominação que comecei a usar para isto no meu primeiro livro, que foi a de PREDESTINAÇÃO GLOBAL OPTATIVA (como regra e com valor semântico diferente da de Calvino), que analisada na sua construção etimológica, isso seria exatamente LIVRE-ARBÍTRIO ou estar predestinado a querer ou não a salvação, adorar eternamente ou não a Deus e a seu Filho Jesus, e a PREDESTINAÇÃO EVENTUAL ESPECÍFICA (a de fato predestinação que existe   semelhante a de Calvino, mas não de todos  , que ocorreu e ocorre com pouquíssimas pessoas e não absoluta), de quem veio ou vem para cumprir determinada profecia, por ser o livre-arbítrio coisa muitíssimo séria e regra na Bíblia.


                                   CONSIDERAÇÕES FINAIS

97
Como informei duas vezes no início das considerações sobre a Predestinação Absoluta, que não comentaria os demais três pontos dessa doutrina, que são: 3º  Redenção particular, 4º  Chamada eficaz do Espírito ou Graça irresistível, 5º  Perseverança dos santos ou segurança dos crentes; isto porque, como você poderá concluir pela leitura dos títulos desses três pontos, serem informações ou explicações que fatalmente se ajustam, tanto à idéia do livre-arbítrio como a da Predestinação Absoluta; por este motivo, como já informei, vou deixar as explicações sobre esses três pontos, para um trabalho futuro mais extenso (livro). No entanto, não se sinta frustrado ou que eu não lhe tenha dado o imprescindível e necessário, porque exatamente assim não foi; porquanto o que estudamos juntos sobre os dois primeiros pontos é o que define a linha que divide livre-arbítrio e predestinação absoluta... Se você está lembrando, o primeiro ponto é o que Calvino chamou de “total inabilidade humana para a salvação”, cujos contornos da sua sistematização definiam por conseqüência o predestinado para a condenação, e contraditória e com estranha parcialidade a “eleição e escolha incondicional” estabelece quem ou quais são os privilegiados que irão se salvar. Entendeu porque só trabalhei esses dois pontos cruciais necessários ao entendimento desta dicotomia milenar, para qual não tem havido pleno interesse em estudá-la de forma profunda?


98
Daí reiterar  creio que pelo já estudado até aqui podemos deixar para futuro um trabalho mais aprofundado e específico sobre predestinação e todas as questões que de alguma forma esteja ligada a esse assunto ─ quem sabe até detalhando passo a passo a idéia de cada líder do passado sobre este tema ─ coisa que julgo de pouca importância ─, o que tenho prometido.  E se você não concordou com o dito aqui por mim, se manifeste e discutamos este assunto para o nosso melhor aprendizado e crescimento espiritual.


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                                                      FINAL I
Esse é o meu vigésimo sexto Blog, conforme expliquei no início nas Considerações Iniciais, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo que o seguinte a ser postado ─ contrariando o até agora anúncio do Tema seguinte ─, será sobre aquilo que mover meu coração (cognição é o correto) no momento. Com relação aos meus Blogs já existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de acessá-los é a de estando você em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor (abaixo do meu retrato), a lista de todos os Blogs aparecerá ou nos endereços acima bastado para acessar cada um clicar no título correspondente.
 

                 FINAL II
Quanto ao conteúdo dos Blogs anteriores, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada nos Blogs anteriores:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado  não tão-somente em função do direito autoral, mas, para que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e de acordo com a Lei. 


                    Jorge Vidal  Escritor autodidata     
  
                    
                                          Email egrojladiv@yahoo.com.br